O IPST recebeu uma delegação de Profissionais responsáveis pela Medicina Transfusional da Ucrânia nos dias 16 e 17 de março, no âmbito de um Projeto da UE de Apoio ao Sistema de Saúde Pública deste país.

A Ucrânia está a reestruturar o seu sistema de transfusão de sangue de modo a alinhá-lo com os requisitos da UE e as melhores práticas internacionais. Estando a UE a fornecer este apoio técnico à Ucrânia, uma das metodologias utilizadas é partilhar a experiência de outros países, nomeadamente através da realização de “visitas de estudo" para que conheçam os prós e contras de diferentes modelos e tenham a possibilidade de discutir diretamente com profissionais da área da Medicina Transfusional de outros países europeus, neste caso de Portugal.

Esta troca de conhecimentos e experiências foi enriquecedora e variada, tendo passado por diversos assuntos, nomeadamente: a Organização do Sistema Português na área do Sangue; Dádiva de Sangue e a atividade transfusional, Hemovigilânica e Sistema de Alerta Rápido; Colheita, Análise, Processamento de Sangue; Rede de Frio; Sistema de Gestão da Qualidade; Recrutamento de Dadores a nível Nacional; Resposta a Emergências; Gestão dos Stocks nacionais; e Auditorias Técnicas.

Os participantes partilharam que esperam que estas visitas de estudo possam contribuir para que os serviços de sangue na Ucrânia possam aproximar-se dos modelos europeus, e assim perspetivar uma participação plena nas Instituições Europeias.

 

 

 

 

 

 

 

Há uma incontestável omnipresença das mulheres na promoção da dádiva de sangue, pois dar vida é algo intrínseco à sua natureza, esta preponderância do feminino é bem marcada no próprio IPST.

Em Lisboa, os nomes das precursoras Teresa d´Orey e Maria Antónia Festas são incontornáveis quando se fala de promoção da dádiva de sangue, sendo que nos sentimos todos herdeiros gratos pelo trabalho por elas realizado. Mas o amor a esta causa corporiza-se também em nomes das responsáveis da promoção dos Centros de Sangue e Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra: a Dra Leonilde Outerelo em Lisboa, a Dra Helena Gonçalves em Coimbra e por fim a Dra Ofélia Alves no Porto, cuja dedicação e conhecimentos nesta área, ainda hoje, todos nós podemos desfrutar na nossa Instituição. Esta mesma situação é extensível a Dra Cristina de Sousa nos Serviços Centrais.

Mas a promoção da dádiva é sempre um trabalho de equipa de vários setores. Além das médicas, enfermeiras, Técnicas Superiores de Saúde e Diagnóstico, Técnicas Superiores, Assistentes Técnicas e Assistentes Operacionais que diariamente promovem a dádiva executando o seu trabalho de forma exemplar, há também outros nomes, umas na retaguarda, outras no terreno que são dignas de destaque: Em Lisboa, Dra Cristina Ferreira, Dra Ermelinda Moutinho, Adelaide Ferreira, Elisa Almeida e Luísa Fernandes. Em Coimbra, Maria Adelaide, Dra Ilda Neves, Dra Ana Marques e Odete Madureira. No Porto, Dra Maria João Medeiros, Leonor Airosa, Luísa Ferreira e Julieta Marques.

Enche-nos de orgulho que: uma Sessão de Colheita se chame mulheres de Mirandela. Mas a causa da promoção da dádiva de sangue foi também abraçada de forma incondicional pelas suas dirigentes, nomeadamente: a sub-diretora Dra Leonilde Lopes; as Imunohemoterapeutas e Dirigentes: Dra Marília Morais e Dra Fátima Nascimento, a Dra Francisca Avillez que apesar da sua breve passagem pela Instituição deixou um legado muito importante. Porém, os que já não estão connosco merecem uma memória especial, assim destacamos a saudosa Dra Gracinda de Sousa, empenhada dirigente do IPST e uma figura incontornável na imunohemoterapia e na área em apreço, ao longo da sua vida e carreira.

Finalmente, a Dra Maria Antónia Escoval, a atual presidente do IPST é a primeira mulher a ocupar este lugar; e porque esta é uma causa de todos nós agradecemos a todas as mulheres que promovem a dádiva e sobretudo a todas aquelas que com a sua generosa dádiva nos ajudam a Salvar Vidas.