
Com o lema “Cuidar de si é cuidar do próximo” a AMI e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) realizaram, em conjunto, ações em Lisboa, Coimbra e Vila Nova de Gaia, que permitiram concretizar mais de 45 colheitas de sangue e 100 rastreios à diabetes, colesterol e tensão arterial.
Uma iniciativa realizada no âmbito dos 40 anos da AMI, cujas celebrações continuam a decorrer até dezembro, e que teve como objetivo sensibilizar para a importância de dar sangue e de se adotarem cuidados básicos de saúde a partir de uma prevenção eficaz.
Através dos rastreios gratuitos realizados pela AMI à tensão arterial, colesterol e diabetes, o presidente da instituição, Prof. Dr. Fernando Nobre ressalva a possibilidade de “detetar problemas de saúde de forma antecipada”. Objetivo que levou a AMI a realizar rastreios em espaços de acesso contínuo, no continente, em parceria com o IPST, no Arrábida Shopping, Alma Shopping e junto ao Pavilhão do Conhecimento.
A presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, Dra Maria Antónia Escoval, destacou a necessidade de se promoverem iniciativas que ajudem a “desmistificar receios e mitos que envolvem a saúde em geral e a dádiva de sangue, para que se promova, cada vez mais, uma cidadania participada em torno da saúde e, no que ao sangue diz respeito, para termos um banco de sangue autossuficiente e representativo de toda a população do país”.
Apesar de Portugal ter um banco autossuficiente, sem necessidade de recorrer a bancos estrangeiros para garantir as reservas de sangue, pois “os portugueses são generosos”, a Dra Maria Antónia Escoval destacou que é determinante “realizar dádivas sustentadas para que as reservas não passem por picos, como aquele que se registou recentemente”. A par deste desafio, tendo em conta o crescimento exponencial da comunidade imigrante em Portugal, “a sustentabilidade do banco de sangue nacional precisa ser assegurada, cada vez mais, com dádivas de diferentes nacionalidades”.
Sobre os receios de quem quer dar sangue, mas hesita, a presidente do IPST esclarece “dar sangue é um ato rápido e indolor”. Quanto a mitos “mesmo quem tem tatuagens pode dar sangue, desde que tenha feito a última tatuagem há mais de 4 meses”.
Fonte: AMI