Foi a 20 de julho de 1969 que nos Hospitais da Universidade de Coimbra, uma equipa cirúrgica liderada pelo Senhor Professor Linhares Furtado, ousou transplantar o primeiro rim de dador vivo em Portugal. Passados 50 anos, em 2019, a Senhora Ministra da Saúde Dra Marta Temido, instituiu o dia 20 de julho como Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação.
Desde então, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação e a Sociedade Portuguesa de Transplantação, comemoram este marco histórico da medicina em Portugal.
Este ano o evento teve lugar na Sala Luís de Freitas Branco, no Centro Cultural de Belém e contou com a presença do Senhor Ministro da Saúde, Dr Manuel Pizarro, entre outros digníssimos representantes da FAP, GNR e PSP.
«Globalização e Digitalização na Doação e na Transplantação de Órgãos» foi o tema escolhido para a celebração deste ano, que reuniu profissionais de exceção que construíram a história e o caminho da doação e transplantação em Portugal, mas também os que estão agora a traçar o seu futuro. O evento contou, também, com a honrosa presença de Associações de Doentes e testemunhos vivos de Dadores e Recetores.
Estas comemorações tiveram um enfoque muito especial na dádiva, pois possibilitam um agradecimento sentido às centenas de dadores, que de forma altruísta contribuíram para o constante crescimento da atividade de transplantação em Portugal e permitem que Portugal conste nos lugares cimeiros a nível mundial.
No primeiro trimestre de 2023, e comparando com o período homólogo de 2022, registou-se em Portugal um crescimento de 36,4% no número de órgãos sólidos transplantados. Registou-se também, um aumento de 22% no número de dadores falecidos, com uma taxa de 18 dadores/pmh.
