Podem ser dadores todos os cidadãos que não se inscrevam no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA). No entanto, apesar da nossa vontade de sermos dadores, nem todos poderão ser, uma vez que para tal a morte deverá ocorrer num hospital, de forma a garantir que os órgãos são corretamente colhidos e que são realizadas as provas necessárias para a correta avaliação de cada potencial dador.

É a equipa médica que, depois de realizadas todas as provas necessárias, determina se o falecido pode ser dador e de que órgãos.

No caso da doação em vida, esta pode acontecer se se cumprirem as condições e requisitos definidos na legislação portuguesa. O dador tem de ser maior de idade e gozar de boa saúde física e mental.

As equipas médicas das unidades de transplantação com programa de dador vivo são responsáveis pela avaliação do dador vivo, garantindo os seus direitos, liberdade de decisão, voluntariedade, gratuitidade e altruísmo. Cada caso tem as suas próprias particularidades, recomenda-se que consulte a unidade de transplantação para responder às dúvidas sobre o processo de doação em vida.